A alopecia
androgenética (AAG), também conhecida por calvície, é uma das
principais causas de perda de cabelo. Ela atinge tanto homens quanto mulheres,
porém sua prevalência no sexo feminino é relativamente menor.
As causas
genéticas da calvície ainda não são bem conhecidas, apesar de serem
propostas algumas teorias para explicá-la. A mais antiga dentre as teorias
defendia que se tratava de uma herança autossômica que se comportava de maneira
diferente entre homens e mulheres. De acordo com essa hipótese, em homens, ela
comportava-se como autossômica dominante; porém, em mulheres, era autossômica
recessiva.
Após
diversos estudos, chegou-se à conclusão de que se tratava de uma herança
poligênica, entretanto pouco se sabe ainda sobre quais genes estão realmente
envolvidos na calvície. Alguns estudos evidenciaram um aumento na
concentração de um receptor de androgênio e diferenças nos genes responsáveis
por esse receptor. Vale destacar que esse é apenas um dos genes envolvidos no
processo de desenvolvimento da AAG.
A calvície
tem relação com a testosterona, que, ao atingir o couro cabeludo de indivíduos
com predisposição genética, sofre a ação da 5-alfa-redutase e converte-se em
di-hidrotestosterona (DHT). Esta é responsável pela diminuição gradual dos
fios, que vão ficando mais curtos, finos e claros. Esse processo é chamado de
miniaturização.
Por: Adriano Oliveira
Sem comentários:
Enviar um comentário