terça-feira, 18 de março de 2014

Gene no cérebro pode ser o responsável pela obesidade

Gene no cérebro pode ser o responsável pela obesidade
Mutação induzida do gene mostrou ratinhos mais resistentes às dietas ricas em gordura
13 de março de 2014 - 11h44

Investigadores demonstraram o papel do cérebro na obesidade, ao verificarem em ratos que as mutações num gene do hipotálamo, o IRX3, podem originar animais 30 por cento mais magros e resistentes a dietas ricas em gorduras. As conclusões do estudo foram publicadas este quinta-feira, na revista Nature.

Até agora, sabia-se que as mutações com maior grau de associação com a obesidade residiam no gene FTO. Contudo, investigadores em Espanha, nos Estados Unidos e no Canadá descobriram que tais mutações afetam elementos reguladores, que, apesar de estarem localizados no gene FTO, controlam o gene IRX3.

Marcelo Nóbrega, geneticista brasileiro da Universidade de Chicago que coordenou o estudo, sustenta que, numa experiência com ratinhos, os roedores com mutações no IRX3 revelaram-se 30 por cento mais magros - devido à perda de tecido adiposo branco, ao aumento de tecido adiposo castanho e à atividade metabólica - e mais resistentes às dietas ricas em gorduras.

Tal aconteceu, não obstante os ratinhos terem comido e exercitado o mesmo que os roedores com o gene "intacto". "Os nossos dados sugerem, fortemente, que IRX3 controla a massa de gordura", ao regular o metabolismo, assinalou o geneticista, citado pela agência AFP.

As mutações causam uma produção excessiva da proteína com o mesmo nome no cérebro, afetando possivelmente, segundo os cientistas, o hipotálamo, onde são regulados o apetite e o metabolismo.

A próxima meta da equipa de investigadores será identificar quais as funções das células que foram alteradas pelo IRX3, e de que forma, para que possam ser desenvolvidos medicamentos que bloqueiem os efeitos causadores da obesidade.


SAPO Saúde com Lusa



Maria Barbosa

segunda-feira, 10 de março de 2014

Descoberta ligação entre baixa pressão sanguínea e aparência jovem nas mulheres









Um novo estudo sobre aparência e envelhecimento, realizado por cientistas da Unilever e da Leiden University Medical Center, na Holanda, revela que as mulheres que aparentam ser mais jovens tendem a ter baixa pressão sanguínea. Tal significa que têm um risco mais reduzido em contrair doenças cardiovasculares, como um ataque cardíaco ou um enfarte.

O estudo também determina a forte relação entre a idade aparente de uma pessoa e as doenças cardiovasculares. Para chegarem a esta conclusão, as mulheres foram divididas em grupos de acordo com o seu risco de doença cardiovascular e concluiu-se que, as que tinham um risco menor, aparentavam ser, no mínimo, dois anos mais novas do que as que estavam em outros grupos, com base em fotografias do seu 
rosto.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=58299&op=all

Sandra Pereira

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Uma mutação genética no organismo humano pode privar sensaçao da Dor


 

 Uma mutação genética no organismo humano pode privar as pessoas da sensação de dor, revela um estudo da Universidade de Cambridge, Inglaterra, publicado na revista "Nature".

A existência de pessoas sem sensibilidade para a dor já era conhecida, mas a investigação permitiu agora a descoberta das razoes que explicam esta anomalia no corpo humano. "Como as vias de percepção da dor são tão numerosas e complexas, foi surpreendente descobrir que a interrupção de um único gene, o SCN9A, pudesse levar à perda completa do sinal de dor", afirmam os autores do estudo.

A descoberta pode ajudar a desenvolver novos tratamentos analgésicos sem efeitos secundários, uma vez que as pessoas estudadas com esta mutação genética gozam de boa saúde.

Os cientistas estudaram seis crianças de três famílias do norte do Paquistão, aparentadas entre si, que apresentavam uma mutação genética que as tornavam insensíveis à dor.

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Octavio Vilança

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Doença de Tay-Sachs

A doença de Tay-Saches foi descoberta por dois médicos Warren Tay e Bernard Sachs.
É uma doença hereditária autossómica recessiva, que leva a uma deficiência na enzima conhecida por hexosaminidase A.
A falta desta enzima faz com que o gangliosídeo Gm2 (componente da membrana do neurônio) não seja hidrolisado, ficando assim acumulado no tecido nervoso.
O quadro clínico é caracterizado por cegueira, atraso mental, paralasia que evolui para o estado vegetativo.




                                                                                             Monteiro Almeida

A genealogia



A genealogia é uma ciência que estuda a origem, evolução e disseminação das várias gerações de uma família. A partir de informações buscadas em documentos e certidões de pais, tios, avós e bisavós, as pessoas conseguem descobrir seus antepassados e quando e onde eles nasceram. A visita em cartórios, igrejas, arquivos públicos, museus e bibliotecas também podem auxiliar na busca por mais informações.
A partir dessa busca é possível construir a árvore genealógica de uma família com nomes, datas e lugares por onde andaram nossos antepassados, de forma que sejam mantidos vivos na memória de seus descendentes.
Irene Silva
in: www.brasilescola.com/biologia/genealogia.htm

 

Sintese de fragmantos de DNA

Para detecção do polimorfismo, são usados iniciadores que flanqueiam regiões do DNA onde existem repetições de nucleotídeos (em grupos de dois, três ou mais). Isso significa que tais iniciadores delimitam a síntese das novas cadeias ao trecho com as repetições, situado entre os sítios aos quais eles se ligam. Tais repetições são chamadas de STR (do inglês Short Tandem Repeats, ou “repetições curtas em série”), e as regiões onde se encontram são conhecidas como “microssatélites”.
DNA mitocondrial
Além do DNA genômico, presente no núcleo das células, também há DNA nas mitocôndrias, organelas situadas no citoplasma. Esse DNA é muito menor que o nuclear e tem estrutura circular, que o torna mais parecido com o das bactérias.
No contexto da análise forense, o interesse pelo DNA mitocondrial surgiu por vários motivos: primeiro esse DNA também contém regiões polimórficas que permitem sua individualização; segundo, os descendentes recebem esse DNA apenas da mãe, o que permite traçar a linhagem materna de uma pessoa; e terceiro, esse DNA é mais resistente à degradação que o DNA nuclear.
 
Orlando Leiria

Paises onde é permitido o uso de celula tronco




Países como Finlândia, Grécia, Suíça, Holanda, Japão, Canadá, Austrália, Coreia do Sul,Cingapura, China, Rússia, África do Sul, Estados Unidos, México, Reino Unido e Israel fazem pesquisas com células-tronco e têm legislação específica que regulamenta o uso desse tipo de células Por se tratar de um assunto bastante polêmico,
O uso de células-tronco ainda será alvo de inúmeras discussões no campo religioso, científico, filosófico e jurídico. O fato é que com o avanço das pesquisas, muitas doenças poderão ser tratadas com o uso das células-tronco, garantido um futuro bastante promissor.









Fernando de Almeida Vasconcelos