Cientistas americanos conseguiram, pela primeira vez, desenvolver um rim de
rato em laboratório e transplantá-lo em animais. Quando testado, o órgão
produziu 23% da urina de um rim natural e, após ser transplantado para um rato,
sua eficiência reduziu 5%. Apesar de resultar em rins menos eficazes que os
naturais, os pesquisadores acreditam que a técnica pode representar uma alternativa
ao transplante. O rim é um órgão com maior número de doentes na lista de espera
de transplantes. Desenvolvida pelo Hospital Geral de Massachusetts a técnica utiliza
células do próprio doente para "criar" o órgão, o que pode eliminar
o uso de drogas para evitar a rejeição. Além disso, seria possível aumentar o
número de rins disponíveis para transplante. O líder da equipe de cientistas, Harald
Ott, afirmou que o nível de eficiência alcançado pelo órgão na produção
de urina de 10% a 15% de um rim natural já é suficiente "para tornar
os doentes renais independentes da hemodiálise". Segundo ele, o impacto
clínico potencial de um tratamento com sucesso seria enorme. Apesar dos
promissores resultados alcançados, ainda serão necessárias diversas pesquisas
para que o procedimento possa ser aprovado para o uso em pessoas. A técnica
precisa ser mais eficiente para a restauração de um maior nível de função renal
e os pesquisadores também precisam provar que o rim continuaria a funcionar por
um longo tempo.
Os pesquisadores acreditam que esta técnica pode representar uma alternativa ao transplante e nós também acreditamos, uma vez que no mundo inteiro o número de doentes portadores de insuficiência renal, inclusive crianças tem vindo a aumentar.
ResponderEliminarMargarete Arrais
Também acredito, muitos doentes irão beneficiar desta técnica, mesmos nos países como o nosso, com dificuldades para montar um laboratório de Histocompatibilidade. Vamos torcer para que seja rápido. Maria José Reis
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