quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Cientistas produzem rim em laboratório

 

Cientistas americanos conseguiram, pela primeira vez, desenvolver um rim de rato em laboratório e transplantá-lo em animais. Quando testado, o órgão produziu 23% da urina de um rim natural e, após ser transplantado para um rato, sua eficiência reduziu 5%. Apesar de resultar em rins menos eficazes que os naturais, os pesquisadores acreditam que a técnica pode representar uma alternativa ao transplante. O rim é um órgão com maior número de doentes na lista de espera de transplantes. Desenvolvida pelo Hospital Geral de Massachusetts a técnica utiliza células do próprio doente para "criar" o órgão, o que pode eliminar o uso de drogas para evitar a rejeição. Além disso, seria possível aumentar o número de rins disponíveis para transplante. O líder da equipe de cientistas, Harald Ott, afirmou que o nível de eficiência alcançado pelo órgão na produção de urina de 10% a 15% de um rim natural já é suficiente "para tornar os doentes renais independentes da hemodiálise". Segundo ele, o impacto clínico potencial de um tratamento com sucesso seria enorme. Apesar dos promissores resultados alcançados, ainda serão necessárias diversas pesquisas para que o procedimento possa ser aprovado para o uso em pessoas. A técnica precisa ser mais eficiente para a restauração de um maior nível de função renal e os pesquisadores também precisam provar que o rim continuaria a funcionar por um longo tempo.
 

2 comentários:

  1. Os pesquisadores acreditam que esta técnica pode representar uma alternativa ao transplante e nós também acreditamos, uma vez que no mundo inteiro o número de doentes portadores de insuficiência renal, inclusive crianças tem vindo a aumentar.
    Margarete Arrais

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  2. Também acredito, muitos doentes irão beneficiar desta técnica, mesmos nos países como o nosso, com dificuldades para montar um laboratório de Histocompatibilidade. Vamos torcer para que seja rápido. Maria José Reis

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